Agronegócios
Ministro da Agricultura e Pecuária destaca protagonismo das mulheres no sucesso do agro brasileiro
Agropecuária do Brasil vem se fortalecendo cada vez mais por meio da adoção de boas práticas, e a presença feminina tem sido fundamental nesse processo. Compartilhe: Clique para compartilhar no Facebook(abre em nova janela) Clique para compartilhar no WhatsApp(abre em nova janela) Clique para compartilhar no LinkedIn(abre em nova janela) Clique para compartilhar no Telegram(abre em nova janela)
BATANEWS/O PRESENTERURAL
Nesta última quarta-feira (23), o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, participou da 9ª edição do Congresso Nacional das Mulheres do Agronegócio, realizado no Transamerica Expo Center, em São Paulo. Durante o evento, que ocorreu nos dias 23 e 24 de outubro, Fávaro abordou o papel do Brasil no mercado agropecuário global e ressaltou a importância crescente das mulheres no setor.
Durante o discurso, Fávaro destacou que, ao longo dos últimos 50 anos, o Brasil consolidou sua vocação como produtor de alimentos de qualidade, com práticas agrícolas modernas e sustentáveis, o que tornou o agronegócio a mola propulsora da economia nacional. Ele enfatizou que esse avanço teve início com a criação da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), que hoje é presidida por Silvia Massruha, a primeira mulher a ocupar o cargo.
“A agropecuária brasileira vem se fortalecendo cada vez mais por meio da adoção de boas práticas, e a presença feminina tem sido fundamental nesse processo. As mulheres estão transformando o campo e, no setor público, não é diferente. Pela primeira vez, a Embrapa é liderada por uma mulher, e, em sua diretoria, composta por cinco membros, três são mulheres. Essa representatividade impulsiona o papel feminino na agropecuária e garante a continuidade de uma produção agrícola cada vez mais sustentável”, afirmou Fávaro.
O ministro também mencionou o recente descerramento da pedra fundamental da nova Unidade Mista de Pesquisa e Inovação da Embrapa, que será instalada em Nossa Senhora do Livramento (MT), na Baixada Cuiabana. A unidade terá foco na agricultura familiar e em cadeias produtivas como fruticultura, olericultura, mandiocultura, piscicultura, além de sistemas agroflorestais (SAF) e integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF).
“Conto essa história para deixar uma mensagem especial: se você quer sucesso em empreendimentos como uma propriedade agrícola, uma distribuidora de frutas ou uma empresa de fruticultura, a presença feminina é essencial. O ponto de vista das mulheres faz toda a diferença”, acrescentou o ministro.
Fávaro também abordou temas como clima e sanidade, destacando que o clima é um dos grandes ativos do Brasil para impulsionar sua produção. Ele reafirmou o compromisso dos produtores brasileiros com a sustentabilidade ambiental. “O Brasil continuará a intensificar sua produção, mas sempre com responsabilidade ambiental. É essa postura que nos permite acessar mercados mais exigentes e garantir a continuidade da nossa produção”, destacou.
Além disso, o ministro ressaltou a importância do sistema de defesa agropecuária do Brasil. “Nosso sistema é altamente eficiente, garantindo qualidade e competitividade. Um exemplo é a gripe aviária, que circula no mundo há 15 anos, mas o Brasil continua sendo um dos dois únicos países livres da doença em plantéis comerciais. Isso é fruto da competência dos nossos produtores e da atuação do sistema público. O resultado? Quase 40% do frango consumido no mundo é produzido aqui, gerando empregos e oportunidades”, explicou.
O ministro destacou o momento q favorável para as relações diplomáticas do Brasil no setor agropecuário. “Lançamos o Programa Nacional de Recuperação de Pastagens Degradadas, que abrange 40 milhões de hectares aptos para recuperação. Isso nos permitirá dobrar a produção sem derrubar uma única árvore”, afirmou.
Por fim, o ministro celebrou as oportunidades que essas iniciativas criam para o agronegócio brasileiro. “Nos últimos 20 meses, abrimos 265 novos mercados para os produtos agropecuários, abrangendo 61 países, com recordes inéditos, como a exportação de carne para o México e de algodão para o Egito. E em breve teremos novos anúncios”, concluiu Fávaro.